Tema de um congresso realizado recentemente no Rio de Janeiro, a quiropraxia se populariza no país e amplia suas aplicacões.
Ajustar as articulações para incrementar a comunicação e a harmonia do corpo e, assim, apagar as dores: esse é o princípio da quiropraxia, técnica de origem americana que ganha cada vez mais espaço no Brasil. " O terapeuta executa com as mãos movimentos rápidos e precisos na coluna, nos ombros ou nas pernas do paciente", descreve Ana Paula Facchinato, coordenadora do curso de quiropraxia da Universidade Anhembi Morumbi, em São Paulo. Ao realinhar as articulações, as veias por onde trafegam os impulsos nervosos funcionam melhor, o que alivia as dores. " A técinca costuma gerar estalidos nas juntas, mas sem provocar incômodos", diz Ana Paula. Hoje, é empregada até em atletas e bebês, indicações abordadas no último Congresso Mundial de Quiropraxia, sediado no Rio.
A terapia surgiu nos Estados Unidos no final do século 19. Desde então, suas aplicações vêm se estendendo. Atualmente, o foco ainda é a coluna, no tratamento de dores musculares, bicos de papagaio e alguns casos de hérnia de disco. No mais, a técnica beneficia pessoas com dor de cabeça, artrose, disfunção temporomandibular e fibromialgia.
Em bebês: As sessões são adaptadas à criança e acompanhadas por um pediatra. Buscam minorar desde cólicas até problemas de coluna e dores de ouvido reccorrentes.
No esporte: A quiropraxia acelera a recuperação de lesões, previne-as e melhora o rendimento do atleta. Já é adotada por clubes de futebol, como o italiano Milan, e por pilotos de Fórmula 1, caso do atual campeão o alemão Sebastian Vettel.
FONTE: REVISTA SAÚDE// MÊS JUNHO 2011
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