quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

FITOTERAPIA

A palavra fitoterapia tem origem grega em phyton (planta) e therapia (tratamento). Fitofármos ou os produtos de ervas medicinais são produtos medicinais que contêm como princípios ativos somente plantas; partes de plantas ou materiais de plantas, ou combinações disso, tanto no estado bruto quanto processado. Segundo a naturóloga e especialista em fitoterapia Silva Helena Fabbri Sabbag, as plantas incluem sucos, gomas, óleos, óleos essenciais e qualquer produto derivado diretamente da planta. Não incluem, componentes isolados quimicamente, sozinhos ou em combinação com plantas. No caso, fitofármaco é toda preparação vegetal, com todas as substâncias existentes na planta, vista como eficaz.

Como Atuam:

Na área da biologia, cada organismo responde de uma maneira única a um mesmo estímulo. É evidente que cada planta tem sua ação específica no organismo, podendo ser reguladora, digestiva, protetora ou estimulante de algum sistema (imunológico, digestório, cardíaco, renal, respiratório etc). Mas dependendo do estado da pessoa ou de sua constituição, a ação do fitoterápico poderá ser inferior, além ou a esperada. Por isso a necessidade do acompanhamento de um profissional qualificado, por vezes sendo necessário, inclusive, o acompanhamento em parceria de outros profissionais da área da saúde.

ContraIndicações:

Algumas condições específicas de saúde podem ter contraindicações de determinadas plantas. A forma mais segura de utilização das plantas medicinais é por meio da alimentação. Vale ressaltar que, na fitoterapia, a dosagem em adultos saudáveis é diferente da dosagem para crianças e idosos. Da mesma forma, adultos não saudáveis, gestantes, lactantes, bebês, entre outros, merecem mais estudos e cautela, devido aos efeitos adversos que possam ocorrer. Segundo Silvia, algumas plantas têm seu uso restrito em determinadas condições e não devem ser ministradas, dependendo do caso. Patologias graves e avançadas, em que as funções do corpo estão muito comprometidas (falência renal ou hepática, por exemplo), é necessário e importantíssimo ficar atento aos estudos científicos realizados com as plantas que se pretende ministrar, pois podem causar reações além do efeito desejado, sendo restrito seu uso em determinadas condições e, se for o caso, não utilizar a fitoterapia.

Benefícios:

As plantas possuem sais minerais, vitaminas, micronutrientes, além de propriedades nutritivas e terapêuticas. Existem cerca de 12 mil espécies vegetais que são conhecidas cientificamente como medicinais. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), em 1994, quase 80% da população mudial dependia das plantas medicinais para seus cuidados básicos de saúde. É compreensível a importância da fitoterapia, uma vez que é bem mais acessível às pessoas de baixa renda e oferecem menos riscos à saúde. Nos casos de debilidades crônicas, em que as drogas sintéticas não atingem resultados satisfatórios, a fitoterapia se estabelece com uma opção muito positiva e com menos efeitos adversos ou colaterais.

Para Fazer em Casa:

Muitas das plantas que atuam diretamente no sistema nervoso são de uso restrito aos médicos. O que não significa a impossibilidade de tratar o estresse com fitoterapia. A naturóloga e especialista em fitoterapia Silvia Helena Fabbri Sabbag da algumas dicas:

Estresse, ansiedade: Dente-de-leão, erva-doce, hortelã-pimenta, maracujá, flores de mil folhas, sálvia, tomilho.

Cansaço: Alecrim (contraindicado para hipertensos), carqueja, catuaba, dente-de-leão, feno grego, gengibre, mil folhas, pimenta-caiena, sálvia.

Cefaleia e enxaqueca: Canela, Hortelã-pimenta, maracujá.

Falta de memória: Alecrim (contraindicado para hipertensos)

Má Digestão: Agrião, bardama, boldo do Chile, canela, carqueja, dente-de-leão, espinheira santa, hortelã, jurubeba, limão, louro, pariparoba, pimenta-caiena, sálvia.

Gripe e Resfriado: Alecrim (contraindicado para hipertensos), alho, canela, eucalipto, gengibre, guaco, limão, mil folhas, poejo, sabugueiro, tomilho.

Insônia: Erva-Doce, hortelã-pimenta, maracujá, mil-folhas, poejo.


FONTE: "GUIA DE TERAPIAS E ATIVIDADES ALTERNATIVAS" - ANTIESTRESSE.







quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

RESPIRAÇÃO

Quem já não se sentiu estressada, sem energia e estímulos suficientes para dar continuidade as suas atividades? Todo mundo já passou ou passa por isso, mas, ao contrário do que muitos pensam, é possível diminuir o estresse com alguns simples exercícios de respiração.

Apesar de não nos darmos conta, a respiração está diretamente associada às nossas emoções e padrões de comportamento, tornando-se curta e superficial, quando estamos ansiosos ou com medo. Já ao pensarmos em algo bom ela é mais longa e profunda. Está provado que respirar corretamente, de uma forma lenta e profunda, é essencial para o indivíduo, além de ampliar a capacidade de oxigenação dos tecidos, mantém um bom equilíbrio entre todas as funções do nosso organismo.

CONTRA O ESTRESSE:

Controlar a respiração pode ser um bom recurso antiestresse. Para Nanda Priya, professora de Yoga do Kyron de São Paulo, controlando a respiração, proporciona-se um maior estado de harmonia interna. Alguns exercícios respiratórios são tão fáceis de fazer que podem ser realizados em casa ou no intervalo de alguma reunião. Os efeitos são fascinantes e sua produtividade irá agradecer.

O estresse provoca uma tensão física ou psicológica que se manifesta na musculatura do corpo. Segundo Sâmia Simurro, psicoterapeuta e vice-presidente da Associação Brasileira de Qualidade de Vida, a respiração abdominal é um poderoso instrumento para se relaxar. É uma técnica que todos podem aprender e utilizar, sempre que se sentirem sob forte tensão. Para se obter bons resultados com os exercícios de respiração, é necessário praticá-los repetida e prolongadamente.

RESPIRE PARA RELAXAR:

Uma forma rápida e fácil de mandar o estresse embora é fazer algumas práticas de respiração. Sente-se ou deite-se em uma posição confortável. Expire profundamente pela boca, feche-a e inspire devagar pelo nariz enquanto conta mentalmente até cinco. Segure a respiração, enquanto, mais uma vez conta até cinco. Depois, expire completamente pela boca, contando até dez. Mantenha a expiração sempre duas vezes mais longa que a inspiração. Inspire novamente e repita o ciclo cinco vezes. Pratique essa respiração, pelo menos, duas vezes ao dia e sempre que se sentir tenso ou ansioso.



FONTE: GUIA DE TERAPIAS E ATIVIDADES ALTERNATIVAS ANTIESTRESSE.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

TROFOTERAPIA

É um tratamento de doenças que utiliza alimentos como sua base. Trofoterapia deriva do grego "trophos" (alimento) e do termo "therapeia", que indica tratamento de doenças.

Não é so a trofoterapia que indica a ingestão de alimentos no tratamento de problemas de saúde. Os nutricionistas indicam o consumo diário de frutas, verduras e legumes durante o dia para manter o corpo em bom funcionamento. Segundo Patrícia Cruz, nutricionista, as frutas, os legumes e as verduras possuem vitaminas e sais minerais essenciais para o organismo. Por isso, elas estão no segundo nível da pirâmide alimentar, pois são alimentos reguladores. As frutas  são excelentes fontes de fibras, possuem efeitos anti-hipertensivos, contêm agentes antioxidantes, que aumentam a prostaglandina, dilatando os vasos sanguíneos e diminuindo a pressão arterial. Esses alimentos são tão importantes, que a trofoterapia elaborou um quadro infinito de alimentos capazes de curar e previnir determinadas doenças, entre elas o estresse. Porém, antes de escolher os alimentos de seu almoço e jantar, é bom saber que até eles possuem uma compatibilidade. Isto acontece porque as frutas, os legumes e as hortaliças são dotados de componentes químicos orgânicos.

Uma má combinação de alimentos pode resultar em problemas de digestão e até de saúde. Para que o seu organismo funcione bem, é importante estar atento para esse aspecto. Por exemplo, as frutas não combinam com as hortaliças, exceto as frutas oleaginosas. Os alimentos doces não combinam com os salgados. Como, por exemplo, o tomate não combina com o limão devido às reações entre os ácidos que compõem esses alimentos. O pepino não combina com o sal de cozinha. O efeito desse sal na hotaliça é de ação desidratante. O leite não combina com o açúcar, porém pode ir com o mel. O limão, apesar de ser classificado como uma fruta ácida, pode ser agregado às saladas devido ao seu baixo teor de carboidratos (açúcares), exceto quando houver tomate. O café, chocolate, frituras em geral, carnes (vermelhas ou brancas), os pescados e o vinagre são alimentos que provocam pertubações orgânicas mesmo sem se associarem com os outros. Portanto, tome cuidados com eles. Você não precisa ir muito longe para se previnir das doenças ou mesmo ajudar no tratamento delas. Basta investir nas frutas, legumes e verduras durante suas refeições.

Quando pressões externas, problemas no trabalho e na família são além do que podemos suportar, desenvolvemos o estresse. Ele altera tanto o lado físico como o psíquico, trazendo problemas de saúde, como a hipertensão arterial, úlcera gastroduodenal, colite, diabete, dor de cabeça, desanimo, câncer, baixa resistência do sistema imunológico e depressão. Os alimentos mais indicados para tratar o problema, segundo a Trofoterapia são:

  1. Suco de Abacaxi.
  2. Suco de Acerola e Laranja.
  3. Suco de Laranja e Erva Cidreira
  4. Suco de Alface.
Não é de hoje, que as plantas, ervas e frutas são os pratos principais de toda alimentação. Há milhares de séculos, os antigos egípcios costumavam usar ervas e plantas aromáticas para curar e tratar os seus doentes. E como diria Hipócrates, o pai da medicina: "Seja a tua comida o teu remédio". Já na antiga Grécia, Hipócrates (460 a 360 a.C), exaltava as propriedades terapêuticas da alimentação e a importância de usá-la de forma racional.

Hoje, até a medicina tradicional se rende à filosofia da boa alimentação, aconselhando maior consumo de frutas, verduras e legumes para diminuir a incidência de vários tipos de doenças. Tanto que não são poucas as pesquisas preocupadas em comprovar o valor de cura dos alimentos. Para Andirásio Donato, trofoterapeuta e um dos autores de Nutrição e Medicina Alternativa, os cientistas britânicos descobriram na cebola a capacidade de reduzir as altas taxas de glicose no sangue.

FONTE: REVISTA "GUIA DE TERAPIAS E ATIVIDADES ALTERNATIVAS ANTIESTRESSE".

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

CROMOTERAPIA

O funcionamento da cromoterapia é simples: as cores são aplicadas à volta do corpo, sendo absorvida pelo corpo etérico onde estão os chacras, responsáveis pela manutenção do corpo. Esse tratamento é indicado para todas as pessoas com problemas nos corpos físico, emocional, mental e espiritual. Entretanto, é preciso tomar alguns cuidados: as cores quentes não devem ser aplicadas em pessoas com pressão alta ou crianças com febre; gestantes não podem receber cores quentes, especialmente o laranja, evitando riscos de abortos.
O lado negativo dessa terapia é que, usadas em excesso, pode provocar efeitos contrários, como, por exemplo, o azul em excesso acalma demais ou baixa muito a energia podendo causar depressão. Por outro lado, os benefícios da cromoterapia são diretos, após a aplicação das cores, o paciente sente leveza, bem-estar, relaxamento e calma.

As cores e suas Funções:

VERMELHO: No físico, cuida dos órgãos genitais e das pernas e pés; no emocional é a cor da paixão e da sexualidade; no espiritual, gera agressividade e, no mental, é força de vontade e coragem.

LARANJA: No físico, cura e equilibra problemas nos rins, bexiga, útero, ovário, menstruação dolorosa e irregular, intestino preso; no emocional, é a cor da sensualidade e da parceria nos relacionamentos; no espiritual, gera dependência e acomodação; no mental, é adaptação e assimilação de novas ideias.

AMARELO: No físico, cura e equilibra problemas do aparelho digestivo, estômago, vesícula, fígado; no emocional, é a cor da alegria; no espiritual, gera compreensão da espiritualidade e, no mental, é conhecimento, aprendizado e estudos.

VERDE: No físico, cura e equilibra problemas no sistemas circulatório, coração, veias e artérias e no sistema respiratório, atua sobre os pulmões e brônquios; no emocional, é a cor que promove o amor do parceiro; no espiritual, gera equilíbrio e cura; no mental, é esclarecimento e verdade.

AZUL: No físico, cura e equilibra problemas na garganta, dores e resfriados; no emocional, é a cor da expressão verdadeira e dos relacionamentos com amigos; no espiritual, gera paz e tranquilidade com sabedoria; no mental, é poder e consciência do que realmente queremos.

ÍNDIGO: No físico, cura e equilibra problemas nos órgãos dos sentidos, visão, paladar, olfato, audição e tato; no emocional, é a cor da maturidade e responsabilidade; no espiritual, é a cor da intuição e, no mental, é a compreensão dos outros com empatia e de si mesmo.

VIOLETA: No físico, cura e equilibra problemas no cérebro e desordens mentais; no emocional é a cor da clareza e objetividade nas decisões; no espiritual é, a cor da fé em Deus e a cor que queima qualquer energia negativa a nossa volta; no mental, é a cor da inteligência e sabedoria.

ROSA:  No físico, cura e equilibra todos os órgãos do corpo; no emocional, é a cor do amor prórpio, no espiritual, é a cor da doação e amor pelos outros e, no mental, é a cor que nos faz compreender nossos objetivos de vida e também o objetivo das outras pessoas.

Com relação ao estresse, os efeitos da cromoterapia são imediatos. Ela proporciona bem-estar, clareza mental, relaxamento, diminuição da ansiedade e um sono de qualidade. Isso acontece porque, ao se aplicar a cromoterapia no local do corpo com deficiência ou doença, as células doentes, mas que ainda podem ser recuperadas, são reativadas voltando ao seu funcionamento normal. As células doentes e que não servem mais ao órgão são eliminadas pelos órgãos excretores do organismo. A frequência do tratamento contra o estresse é uma vez a cada cinco dias. Entretanto, cada caso é estudado individualmente.

FONTE: LIVRO: GUIA DE TERAPIAS E ATIVIDADES ALTERNATIVAS: ANTIESTRESSE


sexta-feira, 11 de novembro de 2011

ÔMEGA-3, A GORDURA DA PREVENÇÃO

Dos quilos extras ao câncer: incluir esse nutriente no cardápio diário vai ajuda-lo a enfrentar os mais variados tipos de encrenca:

Há um bom tempo, ela é ovacionada por desempenhar com maestria a função de protetora do peito. "Esse ácido graxo de fato reduz a absorção de LDL, o colesterol ruim, e faz com que o HDL, versão benéfica dessa mólecula, apareça em maior quantidade. Assim, previne a obstrução das artérias e o surgimento de doenças cardiovasculares", atesta Maria Aquimara Zambone, nutricionista do Hospital das Clínicas de São Paulo. Nos últimos tempos, porém, a ciência vem mostrando que o ômega-3 é capaz de brilhar em outros cenários, muito diferentes daqueles da cardiologia. Logo não hesite em colocá-lo sob os holofotes, em cima da mesa, na forma de peixes de água fria - como sardinha, salmão e atum - ou linhaça, nozes e óleo de canola.

Obesidade:
"O ômega-3 é um ótimo aliado para evitar o aumento do peso", afirma Dennys Cintra, professor de nutrição da Universidade Estadual de Campinas. A principal evidência é de que o excesso de gordura saturada, aquela da carne vermelha e dos queijos gordos, faz o cérebro disparar um alerta para o sistema imunológico. Ao entender que nosso organismo está em perigo, nossas defesas liberam proteínas pró-inflamatórias, as citocinas. E, quando elas entram em cena, atrapalham o modo como a massa cinzenta interpreta mensagens importantes, como a de que há comida no corpo. Mas a atuação do ômega-3 impede a cascata de encrencas e então, o sinal da saciedade soa.

Transtornos do Humor e Alcoolismo:
Um trabalho da Universidade de Indiana, nos Estados Unidos, mostrou que ratinhos bipolares alimentados com óleo de peixe, rico em ômega-3, deixaram a depressão de lado e, quando submetidos ao estresse, não tiveram crises de euforia. Esse estudo revela que o DHA, uma das principais frações da gordura, altera a atividade dos genes ligados à bipolaridade. No meio do caminho os cientistas ainda se depararam com um efeito inesperado: houve redução no desejo por ácool comum entre portadores da doença.

Depressão Pós-Parto:
 Já que o assunto é humor, vale dizer que investir no ômega-3 na gravidez livra a mulher da temida tristeza pós-parto. A conclusão é de um trabalho da Universidade de Connecticut, nos Estados Unidos. Enquanto uma parte das 42 voluntárias consumiu cinco cápsulas de óleo de peixe por semana, a outra recebeu óleo de milho. Seis meses depois de o bebê nascer, a turma do ômega fez menos pontos em uma escala que calcula a incidência de depressão nas mães. A deficiência de DHA tem sido associada a baixos níveis de dopapina e serotonina, substâncias que agem no cérebro proporcionando bem-estar. Comer de duas a três porções de peixes como a sardinha por semana seria o suficiente para se blindar contra o baixo-astral.

Funções Cognitivas:
Colocar o ômega-3 no prato não favorece apenas as futuras mães. O nutriente auxilia no desenvolvimento do cérebro do bebê, conferindo ao órgão forma e funcionalidade. A massa cinzenta e os nervos dos mais crescidos também precisam dessa gordura do bem. Ela recobre a membrana  dos neurônios, que bem protegidos, disparam sinais com mais velocidade.

Degeneração Macular:
A combinação entre predisposição genética e lesões causadas pela exposição solar pode resultar nessa doença que representa uma das cinco principais causas de cegueira no Brasil. Há um importante fator inflamatório por trás do quadro. Por isso, o ácido graxo é essencial para barrar danos na retina. Foi exatamente o que pesquisadores da Universidade Harvard, nos Estados Unidos, constataram depois de acompanhar quase 40 mil mulheres por dez anos: quem alegou comer uma ou mais porções de peixe por semana apresentou uma probabilidade 42% menor de sucumbir ao problema.

Periodontite:
Outro chabu causado por inflamações - o alvo desta vez são as gengivas- e amenizado com o consumo de fontes de ômega-3. A prova veio de mais um levantamento da Universidade Harvard. Dos adultos analisados, os que consumiram frações de DHA com frequência corriam um risco 30% menor de sofrer de periodontite. Um dos perigos de desenvolver a doença, é que ela aumenta o risco de ataque cardíaco. Uma porção de peixe por semana garante a proteção.

Câncer:
Antes de assegurar que a gordura dá força no combate a tumores, Maria Isabel Correia, revisou trabalhos publicados sobre o tema entre 1997 e 2008, nas línguas portuguesa, espanhola e inglesa. O câncer se comporta como uma inflamação crônica e essa situação interfere na produção de substâncias que controlam o paetite. Os estudos mostram que usar o ômega-3 para diminuir o estado inflamatório devolve a quem tem câncer o desejo de comer. Com a alimentação em dia, os tratamentos são mais bem tolerados. Mas se o indivíduo não receber os nutrientes adequados às suas necessidades, a gordura não opera milagres.

Perda de Massa Muscular:
Saiba: com o passar dos anos, os músculos  vão literalmente minguando. O processo, denominado sarcopenia, muitas vezes resulta em quedas e fraturas graves. A boa-nova é que o bendito ômega turbina a síntese de proteínas e, assim, impede a degradação das fibras musculares. Pelo menos foi o que evidenciou uma pesquisa da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, após o nutriente ser adicionado à rotina de alguns voluntários maduros. Se o efeito se comprovar em outros trabalhos, os idosos que fazem musculação poderão caprichar no ácido graxo.

Artrite Reumatoide:
A doença aparece quando algumas células do sistema imune sofrem uma pane e passam a atacar sem piedade as articulações, causando inflamação, dor, fraqueza e limitação dos movimentos, entre outros sintomas. O tratamento visa minimizar o desconforto já que a artrite reumatoide não tem cura. E aí, uma das estratégias para proteger as juntas é investir na ingestão diária de ômega-3. Mais de 15 estudos comprovaram que juntamente com anti-inflamatórios, ele proporciona o alívio das dores articulares.


FONTE: REVISTA SAÚDE // MÊS DE OUTUBRO 2011

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

EFEITOS DA MASSAGEM

Efeitos da massagem nos sistemas circulatório e linfático:
  • Promove o retorno de sangue das veias para o coração.
  • Dilata os vasos periféricos e promove um melhor aporte sanguíneo.
  • Regula o suprimento de sangue para os órgãos internos, músculos, tecidos e outras partes do corpo.
  • Regula a pressão arterial.
  • Promove a reabsorção de tumefações.
  • Aumenta o número de células vermelhas e brancas, de plaquetas e de hemoglobina.
Efeitos da massagem nos sistemas respiratório, digestivo e metabólico:
  • Torna a respiração profunda.
  • Revigora as funções digestivas.
  • Aumenta a oxigenação.
  • Aumenta a eliminação de gás carbônico e de urina.
Efeitos da massagem sobre a pele:
  • Remove camadas locais de epiderme em desintegração.
  • Promove a respiração cutânia por estímulos de secreção sebácea e sudorífera através das glândulas correspondentes.
  • Melhora o fluxo sanguíneo, a nutrição e a elasticidade, eleva a temperatura da pele aumentando a produção de histamina que, por sua vez, estimula e dilata os capilares.
Efeitos da massagem no tecido muscular:
  • Aumenta o tônus, a elasticidade e a força dos músculos, dilatando os capilares e aumentando o fluxo sanguíneo.
  • Acelera a dispersão dos resíduos metabólicos e alivia contraturas e dores musculares. A massagem é mais efetiva na eliminação da fadiga muscular que o descanso passivo.
  • Previne a atrofia muscular resultante de inatividade.
Efeitos da massagem em tendões e juntas:
  • Tonifica os ligamentos.
  • Promove o fluxo de sangue e linfa nas juntas, removendo acúmulos de materiais.
  • Evita qualquer sensação de frio nas juntas aumentando a temperatura local.

FONTE: Livro Tui Na - Massagem Chinesa - Marcos Freire Junior.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

13 motivos para consumir chia, a semente da vez

Ela está lotada de ômega-3, cálcio, fibras, ferro e diversos outros nutrientes.


Novidade nas prateleiras brasileiras, a chia, uma semente encontrada no sul do México, está prometendo um caminhão de vantagens para a saúde. Riquíssima em uma série de nutrientes, o grão também pode ser um grande aliado da dieta.

Ela está disponível no mercado de três formas: óleo, farinha e grão inteiro. O óleo pode ser usado como temperos de saladas e pratos em geral, e a farinha ou o grão podem ser adicionados em iogurtes, vitaminas, tortas, bolos, saladas, sucos, entre outras receitas.

"A porção diária recomendada é de 25 gramas, o equivalente a uma colher de sobremesa", diz a nutricionista Roseli Rossi, da Clínica Equilíbrio Nutricional. Caso você passe um pouco dessa recomendação, não há grandes problemas, mas é importante não exagerar e manter sempre a dieta equilibrada, pois a chia é um tanto calórica - são 164 calorias por porção da semente. Confira tudo o que essa colherzinha diária pode fazer pela sua saúde! 

1- Efeito tira-fome:
A semente de chia é rica em fibras tanto solúveis quanto insolúveis. A nutricionista Roseli Rossi, da Clínica Equilíbrio Nutricional, conta que essas fibras ajudam a regular o trânsito intestinal, evitando ou tratando a prisão de ventre, por exemplo. Enquanto a aveia possui 9,1g de fibras a cada 100g do grão, a chia tem 13,6g de fibra. "Ela também proporciona mais saciedade, pois em contato com líquido no interior do estômago forma uma espécie de 'gel' que dilata o estômago, ajudando também no emagrecimento", explica.

2- Ômega-3, o amigo do coração:
É, sem dúvida, o carro-chefe nutricional da chia. A porção de semente de chia tem nada menos que 400% da nossa necessidade diária de ômega-3 É claro que quando pensamos em ômega-3, logo nos lembramos de peixes, principalmente o salmão, que é muito rico desse nutriente. Porém, de acordo com as nutricionistas, 100 gramas da semente de chia têm oito vezes mais ômega-3 que um pedaço médio de salmão
De acordo com a nutricionista Roseli Rossi, esta gordura do bem é responsável por afastar de perto as doenças cardiovasculares. Ela reduz a formação de coágulos sanguíneos e arritmias, diminui o colesterol circulante no sangue e também aumenta a sensibilidade à insulina. "Além disso, o ômega-3 ajuda na regulação da pressão dos vasos sanguíneos uma vez que aumenta a fluidez sanguínea, evitando assim, o aumento da pressão arterial", completa a nutricionista.

Além de todos esses benefícios, o ômega-3 é importante para fortalecer o sistema neurológico, além de evitar depressão e aumentar a absorção de nutrientes. 

3- Mais cálcio que o leite:
Essa é para os intolerantes à lactose e precisam de uma fonte de cálcio segura - segundo a nutricionista Vivian Goldberger, do Emagrecentro, 100 gramas da semente de chia (equivalente a sete colheres de sopa) tem seis vezes mais cálcio que meio copo de leite integral - que tem em média 246 mg do nutriente. "O cálcio presente na chia ajuda na formação da massa óssea, evitando a osteoporose", explica a nutricionista Roseli Rossi. Uma porção de semente de chia (25 gramas) tem cerca de 21% das nossas necessidade diárias de cálcio

4- Mais ferro que o espinafre:
Uma ótima notícia para quem torce o nariz para espinafre e outros vegetais ricos em ferro, ou mesmo sofre de anemia  ferropriva - necessitando, portanto, ingerir boas fontes de ferro. De acordo com a nutricionista Vivian Goldberger, 100 gramas da semente de chia oferecem três vezes mais ferro que a mesma quantidade de espinafre, por exemplo. Para ilustrar melhor: uma porção da semente tem 67.8% das nossas necessidades diárias em ferro. 

5-  Proteínas para os músculos:
Ótima para quem faz atividade física e precisa de uma boa fonte de proteínas para a reconstrução muscular, 100 gramas da semente de chia carregam 16g de proteína em sua composição. "Enquanto em 100 gramas de arroz integral cru há 8 gramas de proteína e no milho verde cozido há 3 gramas, por exemplo", conta a nutricionista Roseli Rossi. A vantagem da superdose é que a semente ajuda na manutenção de massa muscular, fornece mais energia para as células nervosas e ainda pode complementar as necessidades proteicas - uma porção da semente de chia tem 8.6% das nossas necessidades diárias nesse nutriente.

6-  Carrega magnésio:
Essencial para o pleno funcionamento do nosso cérebro e ligações cognitivas, o magnésio também está muito presente na semente de chia. "Em comparação com 100 gramas de brócolis, a semente de chia tem 15 vezes mais magnésio", conta a nutricionista Vivian Goldberger. A porção possui 27.9% das nossas necessidades diárias desse nutriente.

7- Vitamina A para os olhos:
A porção diária da semente de chia possui cerca de 20% das nossas necessidades dessa vitamina. "Ela melhora sistema imunológico e protege a pele e os olhos contra o processo de envelhecimento" conta a nutricionista Roseli Rossi.

8- Potássio contra câimbras:
Esse nutriente tem grande participação na ação muscular, sendo essencial para quem pratica exercícios físicos todos os dias. De acordo com as nutricionistas, 100 gramas da semente de chia têm duas vezes mais potássio que duas bananas grandes. Nesse caso você pode até consumir a dupla junto, garantindo potássio de sobra para a atividade física. Uma porção de chia tem 6.4% das nossas necessidades diárias de potássio. 

9- Vitaminas do Complexo B:
A semente de chia também possui em sua composição a niacina, a tiamina e a riboflavina, todas vitaminas do complexo B. Elas são fundamentais para o pleno funcionamento do nosso sistema nervoso, além de auxiliar no metabolismo das nossas células, fazendo com que nosso organismo todo funcione melhor. A porção da semente tem 13% das necessidades diárias de niacina, 4.6% das de riboflavina e 30% das de tiamina.

10-  Antioxidantes contra radicais livres:
A semente de chia possui ácido cafeico e ácido clorogênico, ambos antioxidantes que ajudam a neutralizar os radicais livres, combatendo o envelhecimento celular e prevenindo nosso organismo contra diversas doenças, inclusive o câncer. 

11- Manganês extra:
A porção da semente de chia tem 63.5% das necessidades diárias de manganês. "Esse nutriente participa na síntese de várias reações enzimáticas, além de estimular o crescimento dos ossos e do tecido conjuntivo", conta a nutricionista Roseli Rossi. 

12- Cheia de zinco:
Esse nutriente melhora nossa imunidade, paladar, olfato e visão. Também promove a liberação do hormônio do crescimento e ajuda na formação de colágeno. Na porção de chia você encontra 12.3% das necessidades diárias de zinco.

13- Rica em cobre:
"Ele facilita a absorção do ferro, é catalisador na formação da hemoglobina, melhora imunidade e ajuda na formação de elastina e colágeno", conta a nutricionista Roseli Rossi. A porção da semente possui 30.5% das necessidades diárias de cobre. 

FONTE: site: http://www.yahoo.com.br/  Data: 25/10/2011